13 de novembro de 2008

Pioggia

hoje mandei daquelas coisas que se metem numa máquina e desaparecem para serem vomitadas noutra máquina, no meu caso em Portugal, Lisboa, FCSH. não consigo compreender tal complexidade, é algo que ultrapassa a nossa percepção, ou pelo menos a minha. acho mesmo um grande acto de magia.



hoje passeei à chuva.

os pés fazem ploft, o cabelo pinga,

hoje passeei à chuva.

há sons que só hoje se fizeram ouvir, cheiros que só de hoje posso recordar,

hoje passeei à chuva.

o chão escorrega e as gotas caem por todo o lado,
as pessoas correm para não serem molhadas, os limpa pára-brisas balançam num som frenético,
há luzes de bombeiros e um brilho que nunca vi.

hoje passeei à chuva.
e hoje entreguei-me à chuva.

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