30 de abril de 2009

Felicidades domésticas

Após a 5a tentativa na Fastweb para resolver o problema incógnito da não recepção do mundo virtual, hoje as 11.45 abri a página e o Google apareceu. Eu estava prestes a ir com uma faca ameaçar o homem mas não foi preciso. Foram gritos de euforia, acho que devemos festejar, acho que o Timo nem vai à aula só para ficar agarrado ao computador.

29 de abril de 2009

Zuppa








sábado passado, 25 Abril, feriado italiano e português e quem sabe de mais algum sítio. Tinha ficado combinadoque eu e o James iríamos ao festival de zuppa com o Nicolo, eu para ajudar a fazer a sopa e o James para decorar a maravilhosa banca de degustação. Claro que nenhum dos três se levantou a horas decentes e eu ainda tive de anunciar "Mãe, Pai, roubaram-me a minha carteira, mas txaraaaaaaaaaan tenho o passaporte!!!" e ainda tive 1 hora na polícia só para fazer a denúncia e ofereceram-me café quando eu só queria era desaparecer dali. Depois começou a saga da bicicleta, tinha saudades de andar de bicicleta mas pronto foi muita bicicleta junta num só dia para chegar ao festival da sopa e claro que a minha performance de ciclista não correu muito bem. De facto muitas senhoras de 50 anos para cima cruzaram-se comigo e o ar de soslaio e de gozo dos seus olhares nas minhas mãos vermelhas de fazer força no guiador só me abalaram mais o meu já abalado processo de concentração nas ruinhas e nos caixotes do lixo um bocadinho barrigudos. (Só a minha Liz me compreendia, cor de tijolo, medida certa, meiguinha, campainha... mas pronto ela decidiu viajar, não se despediu porque lhe ia custar muito, mas ela está bem, está perto do mar e encontrou um bicicleto luzidio, fazem muitos passeios juntos.) Gostei do pânico que provoquei a ponto do James me dizer quando estávamos quase a chegar, vá aqui é melhor irmos a pé ahahahah, ele estava de facto preocupado por me ter posto nesta bela passeggiata mas a culpa foi minha porque omiti a minha permanente desastrice no que meta pés sem música. Entretanto chegámos e eu estava tão nervosa que nem consegui prender a bicicleta. E... já não havia festival de sopa. Vimos pessoas divertidas e já todas bêbedas, os nomes das sopas e os restos das bancas, assistimos à entrega dos prémios (eram grandes conchas de sopa com a cor respectiva de ouro, prata, bronze e depois taMbém havia uns jantares e umas massagens lá pelo meio dos prémios), ouvimos o senhor Italiano Romagnoli (?) falar, leu mil folhas, e implorámos ao Nicolo para voltar a casa e comermos a bela sopa sem ajuda e sem banca que ficou para o nosso jantar. Já estava frio e escuro, mas não, não caí. Jantámos a bela sopa, petiscámos queijo a sério (queijo a sério = não fatiado), vimos um programade crianças a cantar com a apresentadora de vestido vermelho e de mamas a saltar por todos os lados e o belo do programa das televendas com brincos fantásticos a 50% de desconto. Eu e o James ainda tínhamos de voltar para o centro de Bologna, de bicicleta. O Nicolo emprestou-nos dois maravilhosos casacos, meio acetinados, brilhantes, o meu de fundo branco com comboios laranja árvores verdes, paisagens, o do James era às riscas, Wally, Waldo, temos razão os dois. Apesar da deliciosa sopa e da nossa banca extraordinária não terem participado, descobrimos dois jardins lindos, aquela Bologna além das portas, campos e sol e calor sem serem abafados pelos pórticos. Acho que venho cá para o ano fazer uma sopa. Mas vou sozinha de bici para não me sentir observada ahahah!



a dança tem dias

a dança é como música para os olhos


hoje danças na rua, à chuva, aqui e ali, comigo sem mim com um segredo gritado pelo corpo

A minha 1a festa Castiglionense







Pessoas e pessoas, um tema inventado à pressa, os amigos finlandeses, Niki Cartoon, conversas de um tempo de eramus que aparenta já antigo, caras novas, a italiana que sabe dizer foda-se e vai pró caralho com um sotaque muito português, uma viagem proposta, o flash da máquina que acordou de novo, árabe, egípcia, qualquer coisa, revisões, sem carteira.
a saída atribulada e a tentativa de chegar a casa empuleirada na bici.


27 de abril de 2009

Verde Viana, Lisboa Meninas e Moças


(sem net por contas não pagas a tempo)

Reencontros


Adriana, os cafés, os baldes, as novas amigas que não reconheço, conversas pendentes.
viras no segundo caixote do lixo, segue a Quinta da Presa, em frente, outro caixote do lixo, belas indicações, estou aqui!!! eu no meio da estrada a bracejar, Ana, Pedro, que saudades... o jantar familiar, as novidades, mostrar-vos a casa vê-la convosco, o singstar, a luta renhida entre a minha irmã e a Ana, a dança do Pedro com a boneca, vocês comigo.
as caipirinhas de vodka preta eo baileys meu e da Ana, conversas, barzinho encontrado por acaso. O sorriso da Ana e as gargalhadas que aconchegam o coração. A voz do Pedro, a boa disposição, as brincadeiras, o cabelo já grande. novidades. Venham comigo de novo. Não te largo mais.

Johnny, Filipe, Tiago, Paulo. Guilherme, Montes. Os mimos dos amigos de tanto tempo, aqueles que posso partir, podem partir, mas encontramo-nos sempre nalgum lado. E os abraços aquecem-me aquecem-me. Os meus meninos. Nostalgia de não ter visto todos.





a despedida da família, as saudades já da Gui.
Lisboa, Lisboa chuvosa.
a casa da Mia, o elevador com luz lusque-fusque, o meu malão, o abraço da Mia que não acabava nunca, as lágrimas de sorrisos e de reencontro, gosto de ti. Vidas contadas e recontadas, a M' que falta. mia Mia. os pães com queijo,os cafés, a vista do Tejo, o quarto azul, fotografias suspensas no tempo, saudades nossas, o teu abrigo de sempre. O olá da tua mãe.
Vera cheguei. Ok em 5min na Brasileira. A Vera, Vera, estás cá, estás cá fica comigo. O Franco e o brinde que desta vez se esqueceu. O belo vinho português, duas garrafas que puseram faces rosadas. O até já com esperança de voltar a ver-te mas sem querer despedir.
o jantar, a lasagna e o arroz, a mesa bonita, os morangos. Eu e a Mia a pormo-nos giras, ai faz recordar, saudades nossas.
campainha. Pedrinhooooooooo! o abraço que não se largou mais
reencontros reencontros
Mary Jooo, minha holandesa, Diana, Marta, Tó, Cácá que viagem, as casas novas, os amigos novos, Sónia, Afonso, Luís, estás com ar de senhor, somos nós, somos nós sempre a toda a hora, os que estão, os que foram, os que irão, os que continuam a estar. Incógnito a abarrotar, o Tó maluco a dançar como nunca o vi na vida. O Luís levou-me a casa da Mia. a vida é estranha, Gosto de nós. conchinha.
o domingo soalheiro, o sol, o sol, o mar, a areia por toda a parte, as tostas maravilhosas, as palavras de tudo o que vai cá dentro, calor de último dia, cada um tem o seu tempo. o seu e o do outro e o deles e o nosso. que belo é ser. Obrigada.




levantar ainda de noite, a companhia, a Mary Joo no aeroporto, as conversas entre check-in e passagens de portas, vai correr tudo bem.
o voo que não acabava nunca, o sono, as malas que não chegavam, Bologna chuvosa e finalmente casa.


Portugal soube bem.

sorriso

15 de abril de 2009

Sinusite


As dores de cabeça ontem não me deixaram fazer nada, tive todo o dia a gozar a minha cama. Hoje as drogas fazem mais efeito. A mãe explicou-me que os ossos da cara são como filhoses, duplos e sem nada por dentro, mas os meus estão cheios de porcaria e depois doi. A chuva não pára. A Gui vai dizer à professora que não pode ir à escola porque tem que brincar com a irmã, até sou importante.


Os últimos dias



Perugia, Assis, San Marino, Bologna, Pisa, Porto, Viana 11, 12, 13-04

A viagem até Perugia, o pai cansado e quase a adormecer a conduzir, a cantoria minha e da Gui para o pai acordar, a "Cinderela" que ela me fez decorar todinha sem erros, a mãe que nunca mais decorava, Perugia by night lá no alto cheia de vida, a noite mal dormida, as dores de cabeça agora sei por causa de um ataque de sinusite, as casinhas de pedra de Assis e as pinturas coloridas, a estrada das curvas infinitas até San Marino, chegada tardia a Bologna, um abraço apertado, a chave que não tinha, a mala por fazer, a preguiça de sair da minha Bologna, conversas sobre o amanhã, o barco roubado entregue, o que será. Acordar mais cedo do que o despertador, adivinhar que a mala só tem 15kg, a família, o trânsito que quase nos fez perder o voo. A viagem que não acabava nunca, as dores de cabeça infinitas. Um Porto chuvoso e frio, o nosso carro, 45min até Viana, a cidade deserta do feriado e da chuva. A casa, a casa desabitada há uma semana, fria, o sofá novo e o escritório arrumado, o velho cheiro do meu quarto. Os amigos que não estão cá, a Gui a querer brincar, dores de cabeça que não acabam. A voz da Vera, as novidades. A minha cama. A mala já feita para voltar, está sempre aberta para partir.

Cinderela

Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...
Então,
Bate, bate coração
Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer,vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...
E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.
E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."

14 de abril de 2009

A semana em família - 2ª Parte

Sorrento, Pompeia, Nápoles, Costa Amalfitana 08-11/ 04

A costa maravilhosa de uma água azul esverdeada própria de postal. A forte presença do Vesúvio. A cidade fantasma de Pompeia onde quase se sente as pessoas de outro tempo a caminhar, a fazer o pão e a beber água da fonte. A confusão de Nápoles, o carro avariado, o cheiro a embraiagem que ficou nos cabelos. Positano, o barco verde roubado, o olho encontrado cá dentro, o cheiro a Verão, Verão, molhar os pés no mar, andar descalça, a saia nova da Margarida, o lenço que a avó ofereceu roxo, rosa, vermelho, azul, o chapéu do Tiago de papel, o pôr-do-sol. Amalfi, os limões gigantes, o chocolate de limão, a porta de ferro fundida em Constantinopla, a escadaria, a banda a comer gelados, as procissões sem fim de encapuçados e o vinho que custa 160 euros e se chama 'Gaja'. E o Vesúvio, andar andar andar, as vertigens do Tiago, a avó e a Gui portaram-se bem e aguentaram a caminhada, as bengalas que ajudaram na subida. Os mapas, o GPS Maria, Teresa "vire à direita, saia na saída, volte atrás assim que for possível", a família, o estar convosco.

A semana em família

Siena 04/04

Um café da manhã muito divertido.
Depois, comboio até Siena encontrar a família. Esperei um bocadinho e lá os vi chegar numa carrinha que parecia o autocarro Viana-Lisboa para cabermos todos. Deram-me muitos sorrisos e o mimo da Gui derreteu-me. Tive pena de ver Siena à pressa mas achei-a enrolada em ternura, parece de brincar.






Roma 05-07/ 04

Calor, calor, fez calor em Roma. Roma lembra-me a nossa viagem, a casa Erasmus da Mia, a corrida impossível mas possível para nós no aeroporto, Roma fez-me sentir mais saudades nossas e da nossa bela viagem no ano passado, fiquei nostálgica. Revi Roma, atrevi-me sozinha enquanto os pais foram ao Vaticano por estradas estreitas de mapa na mão desde o hotel que ficava no fim do mundo até Trastevere. Revi-vos comigo. Um senhor velhote, simpático mostrou-me a Via Giulia a das mais antigas de Roma. Escrevi muito em Roma, tive saudades em Roma. O terramoto ali perto e sentido como um esvoaçar de cabelos da Terra. Dormi com a mana, a meio de uma noite chamou por mim "Tata tenho medo" e dormimos agarradinhas na mesma cama estreitinha para os maus não virem. Enganos nos comboios, uma família sem bilhetes de comboio a fugir dos picas.

Ferrara 02/04



Diana, Peko e Eu. Chovia a garrafas de meio litro. 3 birras de mais de meio litro. Conversas que não se perdem na distância no café de velhoters simpáticos. Café a 1 euro com o respectivo shot de água e bolinhos. é bom estar convosco tinha saudades de meninas. Fotografias parvas. Uma pequena fuga de reencontro. Jantar na casa do Andrea, mil shots, ficam na minha casa, dançar, dançar, dançar...


13 de abril de 2009

Duas semanas








depois do estudo a Diana veio-nos visitar, depois a família chegou e viajámos durante uma semana. hoje é dia 13 e estou em Viana. tenho muito para contar mas o céu está cinzento e chuvoso e a cabeça teima em doer. já esvaziei a mala com roupas de Inverno e já a voltei a rechear de frescura de Verão, está feita. vou aproveitar o velho perfume deste meu quarto, faz lembrar.

1 de abril de 2009

Freebeerday e mais spritz e mais sangria






Chuva, Bartleby, Martas, Suderia, spritz a 1 euro (bebemos 3 cada mas só pagámos 2 ahaha), patatine, chuva, guarda-chuva quase a morrer, conversas das M's M's M's.
birra, pessoas, chapéu de papel ou barco, sangria, levar a cerveja de 4.50€ que o James pagou e deixá-la cair e fugir envergonhada (ainda estou para saber como é que aquilo aconteceu), luzes ET, piazza, fazer de cavalo com o Konrad, já ter sono, seguir as linhas das pedras do chão se não perde-se o jogo, dançar aquela espécie de cancan alemão cuja letra falava de meninas em cuecas ou sem? já não me lembro. os meninos foram comer pizza e depois fui para casa