15 de maio de 2009

MaltaMartaMarfaMaftaMarJaMarsa







Até Malta, o que levámos para Malta, os caminhos por Malta, o que vimos em Malta, o que desejámos em Malta, o que não gostámos de Malta, escrever em Malta, pensar em Malta, partilhar em Malta, sonhar em Malta, sentir-me viva em Malta, formaggio em Malta, conduzir em Malta, viver Malta, parecer turista em Malta, caminhar em Malta, nadar em Malta, queimar os pés em Malta, não querer sair de Malta,



8 dias em Malta
2 pessoas em Malta
3 línguas em Malta
acordar sempre às 10.09 em Malta
todos os 3º piano em Malta








Malta começou com um comboio quase perdido em Bologna, uma grande
corrida, comboios regionais que demoram mil anos a chegar ao destino, iníco do concurso de abbronzatura, papoilas e un peperone giallo comido à dentada.


Mas ainda não era Malta. Era a tentativa de chegar a Pisa só. Quem não é europeu tem de chegar de véspera para pedir o senhor carimbo. Voo ansioso. Dormitar. Due libretti blu, mare e cielo. Malta's Dance. Alugar carro. Piccanto. Em Malta conduz-se alla British, não sabíamos. Nervoso miudinho do senhor condutor. Ai mudanças!

St. Julians e o ambiente de viagem de finalistas. Shisha e formaggio, pienissima. Alexandra's. El Diablo latino. Comunicação por bilhetinhos. Siamo qua. Mellieha. Mapas e livrinho e mais mapas. Where are we? Torni indietro. O gelado maior de todos, gelado até aos cabelos. Água azul, tão azul, às vezes tão verde. Fresquinha.

O ferry, a ilha que se chama Gozo. As luzes cor-de-laranja de Victoria, a Citadella. Xliendi, a noite no carro para ser barato que acabou por ser paga com a multa. O vinho enterrado na areia para refrescar. Bolhas nos pés, pés queimados. O mergulho na Finestra Azurra. A impaciência no burburinho de La Valletta, o gelado frustrado e a fuga rápida da capital.

A espera de novo para o ferry, as fotografias em serie, a strana torta rossa. An empty beach: MarJa. A devolução do Piccanto. O vinho mais rasca e barato e o beber o vinho rasca e barato. Cair e molhar-me e sujar-me toda a ver as estrelas, não parar de rir. Despedida do apartamento.

Comino e a sua Lagoa Azul piena di meduse. As voltas pela ilha de mochilas e sacos na mão, a viagem quase a acabar...

Xaghra que se lê Xara, o abrigo do Mario. O jantar polaco do Martin. As piadas do Joe. Gerações cruzadas, mundos cruzados a entrar por aquela porta. A casa tão maltesa, o sótão que eu invejei, o pôr-do-sol no terraço, os gatos, a t-shirt portuguesa do Martin que tem o trabalho melhor do mundo. As pernas queimadas, o corpo cheio de sal e de sol, as estantes cheias de livros, o mosquito, as alergias teimosas.

Outro ferry, autocarros, La Valletta, bebida estranha, aeroporto, cansaço, rabugice, adormecer, os livrinhos por escrever, tanta coisa, pouco tempo, não apetecer voltar. Voo, Pisa, comboios, fome, Bologna quente.














Lufada de ar fresco em Malta, o que trouxemos de Malta, palavras de Malta, fotografias de Malta, ter aqui Malta, partilhar, partilhar tanto em Malta. e já saudades de Malta

5 comentários:

NIN disse...

q saudades dessa terra!

Unknown disse...

=')

Débora disse...

Também quero uma malta só para mim. E já agora, uma Marta :D

Tommy_Gun disse...

What a nice trip maninha, já tou a ver:) Bjo grande*

D. disse...

a tua mania e da peko de escreverem frases sem verbos. aaaai